quinta-feira, 29 de agosto de 2013




Pérolas da Tia Corina





          “Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas têm uma cara de empregada doméstica. Médico, geralmente, tem postura e se impõe a partir da aparência".
                Além do preconceito, a colocação pronominal está bem capenga. 

PESSOA QUASE ROSA



Isaias Coelho Marques

Em casa da amiga Rosário
as rosas falam
Por si sós
As pessoas quase isso
se não fossem sós

O aroma de verde
me remete a inclinações
de pássaros

MAIS MÉDICOS. PONTO FINAL.




Manoel Emílio Burlamaqui de Oliveira

                 Não falarei mais sobre importação de médicos. Tudo já foi dito, por gregos, troianos e brasileiros... Entretanto, quero afirmar que conheço muitos profissionais competentes, abnegados, bondosos, que sempre honraram a medicina, e sempre respeitaram quem lhes procuram, independente de status, ou cor da pele. Aqueles que me acodem, eu os tenho com o carinho que tenho para com meus filhos, e sei que, para eles, não sou, apenas, um velho rabugento...! Quem dera se todos fossem como eles! Mas, Deus é Grande, e Pai, e sabe como vive cada um de nós! Bem vindos, médicos, de onde forem, e tratem da saúde de nosso povo...!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

HIPÓCRATES E OS HIPÓCRITAS





A. J. de O. Monteiro
      
                      Excetuando-se a histeria das torcidas pessoais, o ensurdecedor barulho das buzinas e sirenas de ar comprimido ou alimentadas por baterias; os estridentes apitos, o maçante ritual de apresentação dos formandos e dos componentes de uma vetusta mesa; dos entediantes, laudatórios e piegas discursos, as solenidades de colação de grau exercem um tremendo fascínio sobre mim, especialmente o juramento de fidelidade à ética no exercício da profissão em que se graduam os formandos. Dentre todos os juramentos que já ouvi ao longo da vida, um especialmente me emociona: O juramento de Hipócrates, pelo qual os formandos em medicina se comprometem em exercer, com ética e humanismo, a arte da cura regida por Esculápio. De todo o conteúdo do Juramento, se sobressai, em minha opinião, a assertiva: “Conservarei imaculada minha vida e minha arte.” Que se completa com o termo final: “Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se dele eu me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”.
               Muito embora existam médicos e instituições que dedicam parte de seu tempo ao exercício filantrópico da medicina, no meu entendimento, o Juramento de Hipócrates não exige do médico, renunciar aos bens, ao conforto, ao lazer, enfim, aos benefícios que a vida oferece a quem trabalha, mas, também, não recomenda transformar a profissão em negócio meramente lucrativo, em detrimento de seu objetivo maior que é salvar vidas. É assim que o interpreto, se estiver errado, me corrijam.
                    Do ideário à realidade brasileira:

terça-feira, 20 de agosto de 2013

DIAS MELHORES VIRÃO




Rui Azevedo
                  Mesmo a contragosto da minoria exploradora e dominante, o Brasil caminha para sua real independência. Resta-nos atentar para o hipócrita discurso de algumas autoridades que insistem em dizer que tudo está bem, tudo muito legal. MENTIRA!!
                  Elas, quase todas, usam falácias históricas para enganar nossa incauta população. Mas, seus dias estão contados. Não interessa saber qual o partido político. Hoje, é o que menos vale no Brasil. Eles (os partidos) não merecem nosso voto, pois agregam a escória corrupta da sociedade. Mais dias, menos dias, a independência virá e essa corja dominante vai para o lugar que ela merece. A Copa vai chegar e o mundo vai ver como o Brasil está mudando. Nada será como antes. Nada vai nos amedrontar e tudo ou quase tudo será melhor do que antes. O meu, o nosso país vai encantar o mundo com a nova versão que silenciosamente, se prepara. Quem viver verá. Dias melhores virão em nossas vidas! Aguardem, os que mandam e os que mandaram também!!!

PARA UM INSENSATO



Rui Azevedo

Ontem, a zanga tomou conta de mim.
Inconsequente, blasfemei contra mim mesmo,
E arrefecendo minha inquieta alma,
Disse para mim:
Eu não seria tanto, não fosse o quanto me amo.
Eu não me amaria tanto, não fosse o tanto que sou.
Passada a zanga e com a alma quieta,
Olhei-me no espelho feito Narciso e,
Empoderado pela flacidez inocente do olhar,
Disse para mim mesmo:
És tão somente o homem que gostarias de ser
E não te confundes.
Acalma-te!
Muitos gostariam de estar em teu lugar.
Poucos se olham no espelho e encontram
O que julgava perdido.
Muitos se fecham numa redoma
E se perdem girando em círculos,
Sem encontrar a porta de saída.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CHEGARAM!


Poncion Rodrigues

                Eles estão voltando. Têm sido vistos tanto um ou outro exemplar solitário, dissimulado como um senador, ou em bandos, tal qual bases aliadas; são cínicos e discretos como lobistas brasilienses e a sua nocividade é exercida durante noites e madrugadas enquanto suas vítimas dormem indefesas.
                Frequentam as alcovas femininas maior cara-de-pau, passeando pelos jovens corpos bem torneados, embora também curtam balzaquianas e até provectas senhoras. Acontece que esses seres nojentos também apreciam corpos masculinos de todas as idades. Atacam enfim, indivíduos de qualquer sexo. Com a tranquilidade de quem sabe que na maioria das vezes escapará ileso, sumindo na semi escuridão da noite moribunda.
Suas vítimas acordarão com as marcas de sua bestialidade, lesões ardidas que testemunham o inominável. Durante o dia ninguém pensa em denunciar, apenas comentam em família o acontecido.
                Desde tempos muito antigos, esses verdadeiros animais têm escolhido o Piauí para seus pousos, ataques e decolagens, sempre nesta época do ano. Dizem os estudiosos que eles são presentes e numerosos em certas regiões do velho Egito. Teriam em tempos muito antigos passeado pela pele branca e macia da Rainha Cleópatra? Ou quem sabe frequentado a linha Inter glútea do Faraó Hamsés? Até agora não se tem conhecimento de hieróglifos que tenham registrado tais episódios. Talvez por constrangimento das vítimas.
                De qualquer forma, é bom lembrar que o citado Faraó perseguiu o povo Hebreu de pé em sua biga-de-guerra (carruagem egípcia para duas pessoas). Por algum motivo misterioso o homem-deus como se autodenominava, não conseguia sentar-se.
                Voltando ao nosso tempo, é bom alertar que aqueles meliantes de falamos, mesmo durante o exercício de mister noturno, nunca são vistos totalmente despidos, usando sempre suas indefectíveis camisetas do flamengo. Devem ser apaixonados por futebol.
                Agora basta! O Piauí precisa iniciar uma guerra sem trégua contra suas excelências, os potós!

ALERTA CIVIL



Rui Azevedo
                
                    O tempo está passando e, enquanto ele passa, observo que se aproximam as próximas eleições, inclusive a para Presidente da República e, na condição de cidadão mais ou menos esclarecido, quedo-me a pensar no que disse a presidente Dilma: Lula nunca saiu do governo, talvez por isso, ela seja alienada e não consegue enxergar nosso país como sendo uma nação que, pertencente aos BRICs, busca e não encontra um caminho que de fato, justifique sua atual posição econômica no mundo globalizado. Pior ainda, é ouvir dos petistas, a afirmação de que Lula será o candidato a Presidente. O PT e Lula têm o direito sim de pleitear, novamente, o mais alto cargo da República, com Lulinha, Jenoino, José Dirceu e tantos outros nossos conhecidos, porém, indigna-me pensar na continuidade dos conchavos e, por que não dizer, da roubalheira descarada, usando Bolsa Família e outras mazelas para empanar e justificar os desmandos administrativos cometidos pelos vassalos petistas - que ressalve-se, não são os primeiros a praticarem os aludidos desmandos. Como cidadão brasileiro que nunca esteve numa delegacia e polícia para responder por algum delito, mesmo na época da ditadura, quando era universitário; Como cidadão que não deve um centavo ao governo; como cidadão que após 35 anos de trabalho, ou seja, de contribuição para a Previdência Social, a maior parte do tempo, contribuindo sobre o teto máximo e que sobrevive com um valor insignificante, graças ao fator previdenciário, imposto por FHC, votado e derrubado pelo Congresso Nacional ainda na época que Lula governava este país e por ele vetado e que se encontra nas gavetas do Congresso. Isso revolta e desvanece!
                Felizmente e, com muita alegria, ouvi hoje através de um canal de televisão de minha cidade (Teresina-PI), o Sr. Valdeci Cavalcanti dizer que as entidades que regem o comércio brasileiro, estão planejando uma Desobediência Civil para o próximo mês de janeiro/2014.
                Parabéns para esses Classistas! Sapientes e conscientes do protesto que pretendem fazer, os comerciantes, planejam a fim de não serem chamados de baderneiros pela polícia ou por algum canal de televisão subserviente.
                Não sou comerciante, porém se o Sr.Valdeci Cavalcanti aceitar para contribuir de alguma forma, com a minha voluntária colaboração, terei muito prazer em participar.
                Seria muito bom que alguns outros cidadãos - pagador de impostos e conscientes de seu papel na sociedade, dessem sua opinião sobre o que pretendem os comerciantes. Quem sabe a partir daí, surja uma nova ou novíssima opção para a Presidência da República diferente de um Collor de Melo ou de um Lulla (ambos com dois eles). Acorda Brasil!!!

SEGUNDA MOCIDADE


Rui Azevedo

Muito lentamente,
O orgulho e a empáfia
Cederam lugar para a sensatez e o equilíbrio.
Célere, a segunda mocidade chegou – Como diria Cora Coralina
E com ela, abre-se um novo ciclo, movido pela parcimônia.
Sem alarde, e moderadamente bela,
Abre-se uma janela para o futuro,
Livre de ostentação,
Porém, laureada de encantos
Que contornam a alma,
Iniciando um sentimento novo:
A conformação dos contrários,
Carregada de uma fleuma nova
E destoante com o que impõe o pensar hodierno.
De repente, como dizem os jovens –
A ficha caiu.
E, não mais do que de repente – como diria Drumond,
Eclode um novo pensar,
Ante o que se nos impõe o novo tempo.
Que bom que você chegou!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

APRENDIZADO





Isaias Coelho Marques

Mãe e filha arrumam a cama.
A colcha recolocada várias vezes
- aprendizado ancestral de quem ama

A melodia da voz é toda paciência.
Regozijo da filha em luz de olhos,
a isso nada explica, nem a ciência.

Esse amor assuzanado
a filha pressente em ondas felizes...
Eu, que sou pai, assisto a tudo, maravilhado.

Um pouco enciumado, confesso,
pois igualar-se a um amor desse
é impossível, mesmo em verso.

domingo, 4 de agosto de 2013

CHIFRONICES NO TRÂNSITO



Poncion Rodrigues
                Businadores compulsivos são criaturas interessantes. Geralmente humilhados portadores de sólidos chifres que lhes enfeitam testas e biografias, canalizam as frustrações geradas por hemorrágicas feridas da alma, para a fúria businadora, em suas tristes rotinas urbanas. Nas filas de veículos que se instalam à frente do semáforo vermelho, eles estão parados na 8ª ou 10ª posição, enquanto seus dedinhos nervosos de cornicultores aguardam, ansiosos, o sinal verde aparecer. Ato contínuo: martirizam as buzinas de seus chifromóveis com entusiástica histeria, como se inimigos fossem os demais motoristas à sua frente.
                Esses infelizes, são também os mesmos que não nos permitem, a nós, não cornos, mudar de faixa na Avenida Frei Serafim, quando demonstramos a inocente intenção de chegar a casa para o almoço, onde nos esperam nossas amorosas e fieis esposas, além dos filhos, de quem certamente somos os pais.
                Uma outra vertente dessas taurinas criaturas se compraz em ocupar vagas de estacionamento destinadas aos cadeirantes e ainda lançam um cornículo olhar raivoso aos que lhes ousam censurar.
                Que vida triste a dessas pobres criaturas, vítimas da ironia de anjos-da-guarda ineptos, por incompetência, ou cruéis, por angelical desvio de conduta. Pois é.

sábado, 3 de agosto de 2013

QUEM COM FERRO FERE...

  




(*) Ferrer Freitas                                                                                        
                               O último número de Veja traz na capa  o Papa Francisco, figura extraordinária  que a todos emocionou com  palavras,  gestos e ações nesta sua vinda ao Brasil. Encarna e propaga  a doutrina do Mestre de tal modo que  leva  às lágrimas. Que figura!   Os políticos brasileiros, neste momento em que o povo sai às ruas clamando por mudanças, bem  que poderiam tirar lições inspirando-se nele e mudando (ou largando) vezos antigos e nefastos.
                               Mas  não é do Papa que tentarei  ocupar-me  e  sim de algo que  Veja também aborda em canto de página  e que  me chamou a atenção pela celeuma  criada dias atrás. A proibição do uso do espaço aéreo de vários países  europeus (Espanha, Portugal, França, Itália) por avião que trazia da Rússia o presidente da Bolívia, Evo Morales. Havia  suspeitas de que estava a bordo o espião  Edward Snowden, aquele que deixou vazar informações secretas do governo americano.  A Áustria  permitiu a aterrissagem para o abastecimento, que se fazia necessário, mas policiais, sem nenhuma autorização,  fizeram revista  interna da aeronave    visando  certificar-se de que  o espião lá não  se encontrava, o que, convenhamos,  não seria de todo improvável, até pelo assentimento do governo boliviano em conceder-lhe asilo.
                               Pois bem. O assunto foi abordado em reunião  do Mercosul,  posterior ao acontecimento,  inclusive pela  presidente Dilma, que externou seu repúdio  e se disse indignada com aqueles países. Sua participação foi, sem dúvida, a de maior impacto, por se tratar do Brasil que, mesmo não sendo um “estado bolivariano”, com todo respeito à memória do grande Simón Bolívar,  muitas vezes procede  como tal no que há de mais retrógrado.
                               Mas, afinal, o que traz a matéria a que me reporto?  É o que segue.   Há menos de dois anos, precisamente  em  outubro de  2011, em visita oficial  à Bolívia o ministro da Defesa Celso Amorim (logo ele!) teve também   o avião da FAB que o transportou revistado.  Havia suspeitas de que  seria  seu companheiro na  viagem de retorno  o senador venezuelano Roger Pinto Molina, ferrenho opositor  do governo  que   se encontra há cerca de um ano  na embaixada brasileira em La Paz  sem que  lhe seja concedido salvo-conduto para asilo no Brasil, embora sua família já esteja aqui. A inspeção, em que foram usados até cães farejadores,  mereceu do Itamaraty advertência  de  procedimentos de reciprocidade, o que levou Evo Morales a pedir desculpas.  Como sempre,  foi alegada a possibilidade de uso  do avião pelo narcotráfico.   Merece ser dito, por dever de justiça,  que os países europeus também pediram desculpas a Morales.
                             Isso me fez lembrar uma velha tia-avó minha de nome Ana, conhecida de todos  como Naninha, que gostava de usar  o ditado “quem com  ferro fere, com  ferro será ferido”, que cai muito bem aqui como título. Poderia ser até outro que ela também não se cansava de repetir e serviria  do mesmo modo:  “aqui se faz, aqui se paga”.
                        (*) Ferrer Freitas é do Instituto Histórico de Oeiras

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Pérolas da Tia Corina
                Katy Perry resolveu deixar claro que não está namorando o ator Robert Pattinson. Em entrevista à revista britânica "Elle UK", a intérprete do hit "Firework" declarou que solta gases na frente do ex-namorado de Kristen Stewart: "Aqui vai a prova de que nunca aconteceu nada entre mim e o Robert. Eu peido na frente dele. Peido mesmo. E eu nunca, nunca peidei na frente de um cara com quem estou saindo. Esta é a regra", revelou Katy.

Comentário da Tia Corina: “Levanta, sacode a calcinha e dá outro por cima.”

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

TANTO AMOR... TANTO MAR...



 A. J. de O. Monteiro
                Amor, ah o amor. Essa sublime manifestação humana que atinge a todos os seres de diversas formas... Que cria, mas também destrói. Que se doa, mas exige reciprocidade. Quando imaginamos o amor nós o vemos sempre como o envolvimento de um homem e uma mulher e a perspectiva de felicidade embutida nos contos de fadas com o desfecho ideal do “...e foram felizes para sempre...” Esse sentimento tem inspirado a produção literária de todos os povos. Romances, contos, poesias, etc., tiveram como mote o amor. Em sua grande maioria, esses trabalhos literários reportam histórias dramáticas de encontros e desencontros, de superação de obstáculos e perigos, mas com o inefável final feliz. O amor se manifesta nos sonhos, nas aspirações, nas lendas, na mitologia e, como não poderia deixar de ser, na História. Amores reais, mas tão cantados e decantados que às vezes parecem lendários, como Cleópatra e seus conquistadores (?) romanos Júlio César e Marco Antônio, como Napoleão e Josefina, Pedro I e Inês de Castro e mais recentemente Domingos e Evita Peron, na argentina.
                Mas o amor também pode ser trágico, como o foi no caso dos franceses Abelardo e Heloísa. Também inspirou tragédias como em Romeu e Julieta, de Shakespeare. Da mitologia conhecemos o sofrimento de Orfeu e Eurídice, que se perderam, se acharam e se perderam de novo até reencontrarem-se na morte. Até na música moderna, como na saga do baiano Santo Cristo e sua amada Maria Lúcia, narrada em “Faroeste Caboclo”, de Renato Russo, o amor resulta em morte e dor.
                Em Teresina, entre o final dos anos 60 e o início dos anos 70, embalado pelos sons dos “Brasinhas”, dos “Metralhas” e do “Barbosa Show Bossa”, nos salões do Clube dos Diários e do Jockey Club, floresceu o amor entre dois jovens de nossa sociedade. Ela, de ascendência árabe, de família com tradições fundamentadas no islamismo e ele, um brasileiro nato, de formação católica mas que se dedicava mais à vida mundana que aos rituais da Igreja. O namoro se desenvolveu como era próprio naquela época, obedecendo a um escalonamento de concessões, principalmente por parte das donzelas casadoiras. Primeiro permitia-se acompanhar do colégio até a esquina de casa conversando amenidade; depois as palestras estendiam-se um pouco mais até portão de casa, onde o pai da moça, mesmo que não fumasse, permitia-se pigarrear, para marcar presença. Depois já tendo sido convidado a entrar e tomar um cafezinho, o restante acontecia naturalmente: segurar a mão; o primeiro beijo; dançar de rosto colado e, por fim o “pino” numa esquina escura na volta pra casa depois da tertúlia... Com nossos heróis não foi diferente.