Manoel Emílio Burlamarque de Oliveira
Quero confessar, aqui, que, em todos os
professores que tive, em todos os contistas de fábulas que conheço, em todas as
aventuras maravilhosas com que sonhei, em toda a Mitologia Grega que me
encantou, em toda a matemática, a história, em toda a geografia que aprendi, do
Brasil e do mundo, e no grande amor que tenho por meu Brasil, a presença de
Monteiro Lobato sempre é uma constante, como fonte principal de minha formação
moral, ética, e de cidadão, desde minha infância/juventude, escritor genial
que, sempre, foi meu candidato ao Premio Nobel de Literatura.
Agora, sua obra está sendo julgada, no
STF, acusado, ele, de racista! E por quê? Por haver tido a ousadia, de incluir,
no meio de princesas, piratas, aventureiros, bem como de personagens do nosso
folklore, junta a Dona Benta, ao Pedrinho, à Narizinho, à Emília, ao Visconde
de Sabugosa, e a outras admiráveis criações suas, uma negra, livre, bondosa,
cozinheira de quitutes que me enchiam a boca d’água, digna, cujo amor ao
próximo transbordava em seu coração, onde não cabiam maldades, nem
maledicências, adorada pelos "sobrinhos" do mundo inteiro - a Tia Nastácia.
Ah! quem dera que meus netos queridos, todos eles, tivessem a ventura que tive,
de ler as obras de Lobato!
Ah!, quem dera, que os detratores de Lobato, imbecis travestidos de defensores da liberdade, e da igualdade, dos que lutam contra o preconceito racial, fossem, todos, pra puta que pariu!
Ah!, quem dera, que os detratores de Lobato, imbecis travestidos de defensores da liberdade, e da igualdade, dos que lutam contra o preconceito racial, fossem, todos, pra puta que pariu!
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