quarta-feira, 9 de agosto de 2017

P A L I T O É M A i S C O N F I Á V E L...?

Manoel Emílio Burlamaqui de Oliveira
                
                Amigo meu, contou-me um diálogo entre um cliente seu (ele é dentista) e um colega de profissão, após o término das obturações, feitas por seu colega, em alguns dentes do cliente, que trocou de dentista:
— Pronto, não haverá mais dores!
— E, agora, dr, o que farei?
— Passe a usar fio dental na limpeza dos dentes...
— Dr. Dei uma pisa em minha filha por que usou esse tal de fio dental!
— Ave Maria! Não faça isso, homem de Deus, hoje todo mundo usa o fio dental, pra vc. ver, eu, minha mulher e minha sogra, usamos e achamos bem melhor que enfiar um palito...
— Vôte, vocês enfiavam palito na bunda pra que? E vc. em quem sempre confiei, quer que eu substitua uma coisa que nunca usei, por outra, indecente?
—Seu idiota, está passando dos limites, respeite as pessoas que sempre lhe respeitaram. Não tolero maledicências, ainda que sejam por ignorância!
— Não sou ignorante, mas, palito não é, mais, pra palitar os dentes?
— Quer saber de uma coisa? Não estou pra perder tempo, vá à merda!
— Vixe, o homem zangou-se...
– Me ensine o caminho, que vc. já está nela...
— Seu filho de uma égua, vá pra pqp , antes que me esqueça!
— Credo, não sei com quem casei minha filha, nem parece com um doutor diplomado! Prucure sua mãezinha e peça perdão, filho disgramado...!
                Esse diálogo, muito pouco ilustrativo, fez-me inticar com meu amigo: “Você não deu o troco?”
                E ele, “não, deixei pra mais tarde, pra meter num amigo meu...” pois não é que, também, zangou-se?

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