quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ANDANÇAS DO MANOEL ANDANTE IV E V





Manoel Andante IV
Continuando: Informei ao Presidente da Colone, um dos homens dignos, dos muito que conheci em minha vida, Valdecí de Urquiza e Silva, que também havia recebido um exemplar, e que convoquei os "jornalistas" para um papo, que resultou num ponto positivo para o Projeto. Como? Analisando, com eles, todas as denúncias feitas, mostrando-lhes o projeto elaborado, os recursos previstos, os disponíveis, os já empregados, aceitando as críticas cabíveis e rejeitando as que não condiziam com, comprovadamente, a verdade, e no final, entregando-lhes uma resma de papel e lhes disponibilizando uma máquina de escrever, para continuarem a "editar”
o jornal, ajudando-nos no acompanhamento da execução do projeto, e na sua fiscalização! Aqueles colonos, no exercício pleno de sua cidadania, sem que qualquer político lhes fosse dar aulas a respeito, aceitaram a proposta, de continuarem a discutir, conosco (refiro-me à equipe técnica, inclusive) e com suas comunidades, os objetivos do projeto, também, sob o ponto de vista deles, de suas aspirações. E surgiu, daí, aprovado o meu relato ao Urquiza, a demissão do Gerente da Cooperativa, denunciado como tendo se apropriado, indevidamente, de recursos do BNB, destinados a empréstimos aos seus associados. Estes elegeram a nova Diretoria e contrataram um novo gerente, da confiança dos colonos...Os dedos duros ficaram a chupar os dedos sujos...




Manoel Andante V
 Coordenador ecutivo do Projeto de Colonização do Alto Turí, algum tempo após a minha chegada à sede do PCAT (Zé Doca, Ma., recebi um "jornal", manuscrito em uma folha de papel almaço, escrito e "editado" por colonos da época SUDENE, criticando a atuação da Companhia de Colonização do Nordeste, organismo que substituiu a SUDENE, na sua execução, principalmente nas áreas de educação e saúde, e denunciando a Cooperativa criada para eles por nada fazer, a não ser enganar os seus associados e "roubar"...Ora. em plena ditadura militar, dedos duros consideraram a publicação do jornaleco um ato subversivo e denunciaram o fato ao Presidente da Colone, sediada em S. Luis, enviando-lhe um exemplar, claro, anonimamente. Fui chamado a S. Luis para esclarecer sobre o denunciado


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