sexta-feira, 12 de julho de 2013

TORVELINHO



Isaias Coelho Marques

No meio desta cidade,
perdi a mocidade,
perdi o encanto,
nunca acreditei na humanidade.

No meio desta cidade,
apagou o pavio,
fiquei sem mar,
                     nenhum porto
onde aportar meu navio.

No meio da minha idade,
no centro desta cidade,
o mundo gira
sem fim.

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