segunda-feira, 19 de agosto de 2013

SEGUNDA MOCIDADE


Rui Azevedo

Muito lentamente,
O orgulho e a empáfia
Cederam lugar para a sensatez e o equilíbrio.
Célere, a segunda mocidade chegou – Como diria Cora Coralina
E com ela, abre-se um novo ciclo, movido pela parcimônia.
Sem alarde, e moderadamente bela,
Abre-se uma janela para o futuro,
Livre de ostentação,
Porém, laureada de encantos
Que contornam a alma,
Iniciando um sentimento novo:
A conformação dos contrários,
Carregada de uma fleuma nova
E destoante com o que impõe o pensar hodierno.
De repente, como dizem os jovens –
A ficha caiu.
E, não mais do que de repente – como diria Drumond,
Eclode um novo pensar,
Ante o que se nos impõe o novo tempo.
Que bom que você chegou!

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