terça-feira, 20 de outubro de 2015

A AÇÃO PARA A MUDANÇA – II


Manoel Emílio Burlamaqui de Oliveira

Desenvolvimento e Mudança de Rumos


          Vimos que Democracia é o governo do povo. E, o que seria o desenvolvimento? O resultado do conhecimento humano em cada momento, em cada etapa, da caminhada do homem? Seria, esse desenvolvimento, representado pela nossa cultura? E a nossa cultura, seria o fruto das nossas descobertas, nossas pesquisas, nossas invenções, nossas ciências? O Prêmio Nobel elege, todos os anos, os que mais contribuem para a melhoria de vida do ser humano... (Porem, poucos sabem, que o seu criador e instituidor, Alfredo Nobel, foi o inventor da dinamite, que, provavelmente, arrependido de tê-la inventado, pelo mau uso que dela fizeram, quis compensar o mal causado, com um incentivo aos lutadores pela paz, por uma vida melhor da comunidade humana, aos autores de obras literárias que expressem valores positivos para a existência). As marcas do nosso desenvolvimento, do chamado progresso humano, e o uso do conhecimento adquirido, compõem um quadro de caminhos percorridos onde, para o alcance dos objetivos do poder, os fins justificam os meios, ambos, quase nunca elogiáveis... Se, descobertas e invenções foram extremamente benéficas ao prolongamento da vida humana, também foram usadas nas guerras e lutas pelo poder e pela dominação, (territorial, econômica, cultural, etc.) e suas consequências, ainda hoje, condenadas, nos discursos, bem ou mal intencionados, dos políticos do mundo inteiro: escravidão, servidão, extermínios, dizimações, mortandades, racismos, pilhagens, e todas as formas de desrespeito à vida humana. Claro, não queremos o desenvolvimento a qualquer preço, que, como a democracia, deve ser de todos, construído por todos, querido por todos. Bem sei que há formas de governo, em países “desenvolvidos”, mesmos liberais, ainda que se denominem de capitalistas, como os nórdicos, que não comungam com o estado imperialista e que assumem a responsabilidade pelo bem-estar da população desses países. Mas não será aqui o palco de discussões dessas realidades, de suas culturas, de suas histórias. Minha proposta se limita ao Brasil, como o brasileiro poderá mudar os seus rumos, a sua realidade.

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