domingo, 17 de abril de 2016

UM DIÁLOGO IMAGINÁRIO ENTRE UM CURIOSO CIENTISTA DO MUSEU BOTÂNICO E O AUTOR DA “ORIGEM DAS ESPÉCIES”


F. B. A. - Querido e festejado mestre C. D., este nosso encontro foi providencial, pois algo está encucando meu raciocínio e, certamente, Vosmincê aclarará minhas dúvidas!
C. D. - Não se acanhe professor, sou todo ouvidos, com muita alegria, diga-me o que lhe azucrina, veremos como poderei ajuda-lo...
F.B. A. - Darwin, sempre fui um apaixonado por avesitas, pois, parece-me que, ali, houve um capricho da natureza, ao lhes favorecer com tanta beleza! Entretanto, uma delas, por sinal, a mais bela, tem um predicado que desconheço nas demais espécies de aves, elas dão marcha a ré, isto é, voejam para trás! Será que essa espécie animal é única, desde sua origem, que sobreviveu à era do gelo, e continua única no nosso mundo? Ou vosminçê conhece algo parecido, que informe a sua existência?
C.D - Frederico, o senhor está brincando comigo? Será, essa pergunta, o que chamam de pegadinha? Ou, de fato, o senhor pensa que tive, ou terei, tempo para catalogar todas as espécies de viventes, ainda existentes ou extintos? Já não basta o que sacaneiam comigo por causa do “homo sapiens”? Não querem ser descendentes dos macacos, querem ser filhos de Adão e Eva, surgidos, ou feitos, do barro e de uma costela! O senhor vai ver que um dia, no futuro próximo, a própria Igreja Católica, por um de seus papas, reconhecerá que eles nunca existiram, e que minha teoria é correta! Apenas, foi contada na Biblia de uma forma que fosse entendida naquela época!
F.B.A. - Perdoe-me, mestre, que, agora, não poderei ser suspeito de querer brincar consigo! Mas, o meu ponto fraco, e como sofro por isso, é que não tenho respostas para as perguntas que me são feitas, a respeito do bicho-homem... Não iremos mais evoluir? Parou?. E se parou,  porque parou? Iremos desaparecer, Quando? O mundo vai sofrer novas catástrofes? E a nossa ciência não poderá evita-las? Vosminçê pode ajudar-me com uma resposta racional e convincente? Por favor, caríssimo Charles!
C.D. - Sabes de uma cousa, F.B.A., como diria um agrônomo nosso conhecido, vá tomar onde as patas tomam, antes que me esqueça!

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