Sob
qualquer ótica, seja religiosa, filosófica ou matemático-carnavalesca, qual
seria o verdadeiro sentido da existência humana, hospedada em um tresloucado planeta
com um processo de primorosa, anunciada e irreversível destruição?
Pela
nossa insignificância, comprovada por nós próprios, parte descartável da
gigantesca criação cósmica, qual o motivo de vivermos em companhia de insetos, micro
vidas bacterianas e outras incontáveis espécies cuja existência não os
dignifica como realizadores de qualquer obra?
Depois
de anos e anos palmilhando minhas íntimas angústias existenciais, e
necessitando justificativa para minha presença aqui no purgatório, deixei de
garimpar a loucura e o desespero, provocados por minha busca sem sentido, de
mim mesmo.
Liberto
das múltiplas abordagens dogmáticas, por parte dos mercadores que se anunciam
arautos do Criador, vendedores de passagens para o paraíso celeste, fui
socorrido por uma singela e amorosa criatura de nome Jesus Cristo.
Agora,
só necessito da sua diuturna companhia, orientando minhas ações, sejam
particulares ou profissionais. Já não preciso de adestradores ou de regras existenciais.
Meu amigo Jesus planta na minha alma e no meu cérebro, as regras de conduta que
justificam a minha existência.
Muito
obrigado Jesus, meu amigo, mestre e irmão.
Permaneço
ignorante em relação à grandiosidade do universo, mas, agora sei que há sentido
na minha existência e no que construo como criatura humana que continuarei
sendo, ao longo do tempo que me resta de vida física.
Poncion Rodrigues.
Junho/2020
Um comentário:
Maravilhoso, velho amigo
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