terça-feira, 11 de setembro de 2012

A ROSA DAS DESILUSÕES



Isaias Coelho Marques

Depois das escaramuças da paixão,
quão deserto e sôfrego
ficou o pobre coração.

Desenganos, escárnios e voragens
de glutão insaciável.

Desvairado,
lançou-se à morte.

O que restou
foi esta triste flor,
aberta em carne e sangue.

Nenhum comentário: