sexta-feira, 14 de setembro de 2012

IMPOTÊNCIA? GONZAGÃO TEM A SOLUÇÃO



Prof. Wilson Seraine, por Moisés Rêgo

Por Wilson Seraine


                 Um dos males históricos que afligem o homem é, sem dúvida alguma, a impotência sexual. Naquela hora em que o cabra tem que mostrar que é macho e aí o dito cujo entra de férias, a situação se torna, no mínimo, constrangedora, desagradável, vergonhosa, chata; em fim, sentimentos que sempre estão associados com a famosa frase: isto nunca aconteceu comigo.
Quando a idade chega, aí é que o problema potencializa. Mas o nosso velho mestre Lua nos dá uma receita para o problema. A música OVO DE CODORNA, de 1971, é um bom exemplo da atualidade das letras das músicas cantadas por Gonzagão.

Ovo de codorna

Eu quero ovo de codorna pra comer
O meu problema ele tem que resolver
Eu to madurão passei da flor da idade
Mas ainda tenho alguma mocidade
Vou cuidar de mim pra não acontecer
Vou comprar ovo de codorna pra comer
Eu quero ovo de codorna pra comer...
Eu estava triste quase apavorado
Estavam me fazendo de pobre coitado
Minha companheira ta feliz por que
Eu quero um ovo de codorna pra comer
O meu problema ele tem que resolver.

             A dita disfunção erétil já era abordada, há mais de 30 anos, pelo Mestre Lua, mostrando a coragem do músico em abordar temas polêmicos: homossexualismo, violência, poluição, grilagem e meio ambiente são alguns exemplos de matéria tratada no contexto musical do artista. Estes temas ainda hoje são polêmicos, imagine para aquela época. Realmente era um artista vanguardista, com mentalidade bem à frente da sua época.
Com o advento de drogas novas, no final da década de 1990, uma nova revolução sexual ocorreu no mundo inteiro. A autoestima, não só de homens com tal disfunção, mas também de suas mulheres, ficou renovada. Porém, sempre tem um porém em tudo, em pesquisa realizada, principalmente nos Estados Unidos, o número de separações entre casais aparentemente estáveis, com mais de 20 anos de casamento, aumentou numa proporção assustadora Tão trocando as “veinhas” pelas novinhas. Nesta história de mulher nova, Luiz Gonzaga, contradizendo a música anterior, andou dando, também, seu pitaco.

Capim novo

Nem ovo de codorna catuaba ou tiborna
Não tem jeito não, não tem jeito não
Amigo veio pra você tem jeito não
Tem jeito não, não, não
Esse negócio de dizer que droga nova
Muita gente diz que aprova
Mas a prática desmentiu
O doutor disse que o problema é psicológico
Não é nada fisiológico ele até me garantiu
Não se iluda amigo veio vai nessa não
Essa tal de droga nova nunca passa de ilusão
Certo mesmo é o ditado do povo
Pra cavalo veio o remédio é CAPIM NOVO

                Capim Novo, música de Gonzaga e José Clementino, foi gravada em 1976, mostrando, de maneira bem irreverente, mais uma vez, o problema da impotência. Desta feita, dando outra receita para quem tem o problema. É, mas Luiz Gonzaga não conhecia o famoso viagra. Droga com eficácia já comprovada cientificamente, nem outras mais novas, como a Uprima e os novíssimos Cialis e Levitra, todas, na prática, testadas e aprovadas por quem usou.
Agora, senhores madurões, coroas, sexagenários ou como queiram ser chamados, Estão aí os caminhos para a felicidade sexual: as drogas em que o Gonzagão não acreditava, mas que hoje funcionam, ou, a segunda opção, o tal do capim novo; esta, sim, é uma droga proibida (para os casados), mas, ao mesmo tempo é muito mais natural, gostosa de ser usada e sem efeitos colaterais, mas se a comadre descobre meu velho, vai dar na cabeça (pensante) de muito cabra macho. A sugestão é do Gonzagão, a escolha é sua, meu amigo.

Wilson Seraine é professor

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