Isaias Coelho Marques
Ressurjo de antigas cinzas,
meu olhar olhou minhas estradas.
Atrás de mim, esteve sempre o menino fútil.
Por quais caminhos ninguém sabe,
mas pensou um dia ser útil.
Observo triste e alegre,
Por entre frestas,
essa barafunda que,
em meu espírito, virou orquestra.
Dentro de mim, dormem outras festas.
Muito longe, entre rios,
pensava-se em Sierra Maestra.
Desenganos vieram,
sobraram apenas tédios.
A alma comporta tantas espirais
que me vejo agora como nunca fui.
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