quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CARNAVAL





Isaias Coelho Marques

Meu poema sem ritmo,
quando deveria,
atravessou na avenida,
feriu os olhos de quem viu
no quesito alegoria,
morreu por falta de enredo
e, assim sem segredo,
sambando inteiramente nu,
foi jogado nesta folha
como cinzas de uma quarta-feira.

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