Poncion Rodrigues - Médico
Tenho
me perguntado de que mente alienígena, insana e perversa, teria partido o
aconselhamento à nossa grande estadista-presidenta, para que finja não perceber
a gritante sordidez ao seu redor, no perpétuo abandono da saúde publica do
nosso país? Será que a comandanta não enxerga, explodindo no dia-a-dia das
nossas metrópoles, o desaforo à dignidade humana? O especial sadismo perpetrado
contra a saúde dos miseráveis espalhados pelas veredas desoladas, sedentos e
famintos, no interior da dita, pátria varonil?
Acredita,
de fato, nossa popularíssima e sincera presidenta, que uma nação inteira haverá
de ser tapeada, mais uma vez, como tem sido por seus antecessores, com
declarações de sinceras preocupações com nosso bem estar determinando o pueril
procedimento de equipar médicos cubanos e nossos estudantes de medicina, (estes
últimos em lotações compulsórias) com canetas, estetoscópios e tensiômetros,
nos abandonados casebres dos sertões que o cleptomaníaco poder público insiste
em chamar de hospitais? Parece ser uma política de Estado para a saúde, a
sistemática humilhação dos desvalidos.
Será
ainda, que mais uma vez o glorioso e ético congresso brasileiro irá ajoelhar-se
frente aos ditames da patroa? Que se rasgue a constituição então! Acorda
Brasil, enquanto te permitem respirar!
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