quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

NÃO DESAPAREÇAS.



Isaias Coelho Marques

Faz uma candura.
Peguei-te no contrapé.
Ainda não eras assim tão dura.
Para ti, não havia mais maré,
Estavas no rés do chão.
Vê como és, tão impura?

Por favor, nunca esqueças:
Estavas no rés do chão,
e essa foi tua única mão.

Por favor, não me esqueças
E, mesmo se assim for,
Não desapareças. 

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